O custo de material representa todas as despesas relacionadas aos insumos e equipamentos necessários para realizar o serviço. Isso inclui tanto materiais consumíveis (como peças, cabos, e ferramentas descartáveis) quanto itens de uso contínuo (como equipamentos específicos que precisam de manutenção ou reposição).

Esse campo é essencial para garantir que o valor cobrado pelo serviço cubra todo o material utilizado. Não esqueça de incluir impostos sobre compras, custos de transporte dos materiais e, se houver, taxas relacionadas ao armazenamento.

Ao preencher esse campo, esteja atento para não subestimar o impacto dos custos de material no resultado final.

Não inclua neste campo valores de equipamentos vendidos, como o caso de ar-condicionado, câmeras de segurança, painéis solares, etc. Some à parte, ao final do cálculo.

As horas de serviço são o tempo estimado para a realização do trabalho, desde a chegada ao local até a finalização completa da tarefa. Esse campo é essencial para calcular o custo total de mão de obra e o tempo investido na entrega.

Quanto mais detalhado for o cálculo de horas, mais preciso será o resultado final. Considere também imprevistos e tempo de deslocamento para não subdimensionar o tempo necessário.

Definir corretamente as horas de serviço te ajuda a precificar com base no esforço real empregado, evitando perdas.

Capacidade de serviço em horas/mês representa o número total de horas que sua equipe pode trabalhar em um mês, considerando dias úteis e carga horária de produtividade real. 

Exemplo:

Seu funcionário tem 8 horas de trabalho, mas passa 2 horas em trânsito. Neste caso consideramos 6 horas produtivas de trabalho.
Esse campo permite que você distribua melhor os custos fixos e variáveis da empresa entre os projetos realizados, otimizando a lucratividade por serviço prestado. Calcular corretamente a capacidade garante que você não sobrecarregue a equipe e consiga precificar de forma justa e sustentável, levando em conta o volume real de trabalho que pode ser absorvido.
Caso não tenha este valor, precisamente, deixamos como referência o valor de 145 horas/mês, considerando 26 dias úteis de trabalho.

O custo fixo total refere-se a todas as despesas mensais que sua empresa tem, independentemente do número de serviços realizados. Isso pode incluir aluguel de escritório, energia elétrica, internet, folha de pagamento da equipe administrativa, entre outros.

Inserir corretamente o custo fixo total é essencial para garantir que os preços dos seus serviços cubram todas as despesas do negócio, garantindo saúde financeira para sua empresa.

A margem de lucro desejada é o percentual que você quer adicionar ao custo total para gerar o lucro sobre o serviço. Esse valor deve ser bem pensado para equilibrar competitividade no mercado e rentabilidade para o seu negócio.

Este campo garante que, além de cobrir os custos, você consiga atingir o lucro necessário para o crescimento sustentável da empresa. Ao definir a margem de lucro, leve em consideração fatores como concorrência, valor percebido pelo cliente e suas metas financeiras.

A potência de um ar-condicionado, medida em watts (W), indica a quantidade de energia elétrica que o aparelho consome ao funcionar.

Isso é diferente da capacidade de refrigeração, que é medida em BTUs (British Thermal Units) e indica o quanto o aparelho consegue refrigerar um ambiente.

• Potência em watts: relacionada ao consumo de energia.
• BTUs: relacionados ao desempenho de refrigeração.

A Tarifa de Energia (TE) é o valor cobrado pelo consumo de energia elétrica, expresso em R$/kWh (reais por quilowatt-hora).

Esse valor é aplicado ao total de energia consumida e varia de acordo com a região, a distribuidora e a categoria do cliente (residencial, comercial, industrial).

Neste campo, você irá colocar a frequência de uso do ar-condicionado. O ideal é verificar com o responsável a média de dias em que o aparelho ficará ligado.

Exemplo 1:

Em um escritório, em que as pessoas trabalham de segunda a sexta e supondo que o aparelho seja ligado todos os dias, podemos afirmar que a média de funcionamento é de 22 dias, dentro de um mês. 

Exemplo 2:

Em uma residência, em que os moradores ficam em casa somente nos finais de semana, podemos sugerir que a frequência de uso seja de 8 dias, dentro do período de um mês.

Quanto mais próximo da realidade, mais preciso será o resultado final.

1. Etiqueta de eficiência energética:
   A potência está geralmente listada na etiqueta do INMETRO colada no aparelho. Lá você encontra informações sobre o consumo de energia e a classificação de eficiência (selo Procel).

2. Manual do usuário:
   No manual do equipamento, procure as especificações técnicas ou a ficha técnica, onde a potência e outras informações estarão detalhadas.

3. Placa de identificação:
   Na unidade externa ou interna do ar-condicionado, há uma placa metálica ou adesiva com informações técnicas, incluindo a potência em watts.

4. Site do fabricante:
   Se você não tiver acesso ao manual, o site do fabricante costuma ter a ficha técnica do modelo específico.

1. Conta de luz:
A TE está detalhada na sua fatura de energia. Procure pela descrição “Tarifa de Energia” ou “Consumo kWh” na parte que detalha os cálculos do valor cobrado.

2. Site da distribuidora:
No site da sua distribuidora de energia, há tabelas tarifárias com a TE atualizada para diferentes faixas de consumo e classes de consumidores.

3. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL):
No site da ANEEL, você encontra informações regulatórias e tabelas tarifárias aplicadas por todas as distribuidoras no Brasil.

1. Conta de luz:
A TUSD está detalhada na sua fatura, geralmente na seção de “Cálculo do consumo” ou “Detalhamento da fatura”, ao lado da TE (Tarifa de Energia).

2. Site da distribuidora:
As distribuidoras publicam tabelas tarifárias com a TUSD vigente em seus sites, separadas por classes de consumo.

3. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL):
O site da ANEEL disponibiliza informações sobre tarifas reguladas, incluindo a TUSD aplicada por cada distribuidora.